sexta-feira, 13 de março de 2009

Aborto

Primeiro, queria pedir desculpa por ter passado praticamente uma semana sem escrever mas a semana foi bastante ocupada =/
Quanto ao tema deste post decidi-me pelo aborto porque, a semana passada, quando estava numa aula de Embriologia, surgiu uma discussão em que as opiniões se dividiram.
Eu sou a favor da despenalização, portanto a posição que venceu o referendo. No entanto, não sou pró-aborto. Primeiro, acho que a decisão deve ser tomada tanto pelo pai como pela mãe e não apenas por ela visto que o filho/a é de ambos. Depois, acho que devia ser imposto um número limite de vezes que uma mulher pode realizar abortos durante a vida. Isto serviria para prevenir que as pessoas passassem a usar o aborto como método contraceptivo e não como último recurso. Embora ache, talvez com um pouco de ingenuidade, que nenhuma mulher faça um aborto de ânimo leve. No fundo, é o próprio filho que está em causa. 
Há também os argumentos do costume...que sempre existirão aborto e que mais vale fazê-los em segurança e com condições do que colocar em risco a vida das mulheres. Para mim, o  mais relevante é o facto de impedir que nasçam crianças que não terão condições de vida, que cresçam sem carinho e amor, maltratadas, sem os pais (porque foram abandonadas à nascença),etc.
Esta é a minha opinião. Gostava de saber as vossas =)

Beijinhos*

2 comentários:

  1. Olá!

    Bem, eu tinha escrito aqui um comentário enorme, mas não sei porquê desapareceu, e a minha paciência para repetir as coisas não é muita, portanto vou resumir por pontos:

    - para mim, aborto continua a ser infanticídio;

    - concordava com a lei anterior ao referendo (violação, malformações e perigo de vida para a mãe);

    - estou mais tolerante e compreensiva com a lei actual, porque comecei a dar mais valor e importância ao argumento bastante forte de "sempre existirão aborto e que mais vale fazê-los em segurança e com condições do que colocar em risco a vida das mulheres.";

    - percebo a tua prespectiva mas acho que ninguém tem direito de impedir o nascimentos de outros tendo em vista as boas intenções de que iriam provavelmente crescer sem amor, carinho ou maltratadas, porque apesar de isso se verificar na maior parte dos casos, então e nos outros? Em que as crianças são adoptadas e vivem uma vida plena? Ou que ultrapassam as dificuldades da sua infância e constroem uma vida melhor?;

    - acho que as alterações que sugeriste são pertinentes e muito importantes, e deveriam ser incluídas na lei do aborto;

    - à partida, a ideia de que "Embora ache, talvez com um pouco de ingenuidade, que nenhuma mulher faça um aborto de ânimo leve. No fundo, é o próprio filho que está em causa.", é a mais lógica e normal forma de pensar, mas será que é de facto assim, quando a mesma mulher faz 3 a 4 abortos em poucos anos? Daí a importância do número limite, porque em quanto que existem pessoas que têm a noção e consciência do que estão a fazer, outras vêem ou começam a ver depois do 1º como um método contraceptivo.

    Beijinhos****

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  2. Então Leonor, quando é que há novidades por estes lados? ;)
    Bjs***

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